<$BlogRSDUrl$> Meu humor atual - i*Eu

domingo, dezembro 28, 2003

somebody tell me... 

Passo em revista o ano que está prestes a acabar. Espreito sem fazer barulho, talvez porque não queira recordar ou talvez porque não quero que os bons momentos se desfaçam, desapareçam. Talvez, ainda não percebi bem. Tento ser o mais descreta possível como gosto aliás de ser em todas as situações da minha vida, em qualquer ano.


Não simpatizo muito com número ímpares, talvez por isso 2003 tenha sido para mim um ano pouco marcante. Ironicamente, gosto de pensar. Não quero fazer balanços para que não aconteça aquilo que, como escrevi atrás, temo. Perfiro pensar que os momentos menos bons acrescentados de uma unidade no algarismo da direita se converterão em momentos melhores e que os que foram agradáveis duplicarão.


Haverá, certamente, momentos que jamais esquecerei. Mas, por agora, só quero recordar os que me deixam cair um doce e nostalgico sorriso nos lábios. A minha viagem de finalistas, é só um dos muitos exemplos dos dias felizes com que 2003 me brindou. Ou a minha entrada para a universidade e para o que curso que pretendia.


Concordo com a ideia de que os planos possam ser coisas úteis. Acredito mesmo que sim. Mas não pretendo, de todo, fazer muitos rascunhos para 2004. Talvez porque não tenha grandes objectivos a curto prazo. Mas só a curto, entenda-se. De resto, é a lengalenga de sempe. Agrada-me viver esta época com aquela agradável sensação de poder começar tudo de novo. Noutro sítio. Com outras pessoas, quem sabe. Nem que tenha a nítida consciência que tudo isso é demasiado utópico e impraticável. E, para ser o mais sincera possível, nem sei mesmo se gostava de poder mudar. Dizem que as pessoas se acomodam as situações e é bem capaz de ser mais uma daquelas verdades que nem estão á espera de ser reveladas. São verdades, só por si mesmas.


(Re)Começar não, está visto. Mas mudar será sempre uma opção bastante válida. Se as coisas não estiverem do nosso agrado, de notar este aspecto fulcral para o problema em causa. Se estiverem, então é melhor que não nos arrisquemos com voos percipitados. Será proibido voltar a repetir a frase " Estou farta da vida que levo e não gosto...". Imperativo não voltar a pronunciá-la.


Vou continuar a sonhar, isso sempre. Acordada e bem alto. Porque, acreditem, nenhum sonho, apesar de ser isso mesmo, é irealisável e eu tenho a prova. Agora só falta continuar a lutar por todos os outros. Os que ficaram fechados nas gavetas e nos armários, os que guardo junto ao peito. Todos. Espero não perder a esperança e continuar sempre a olhar para a frente, como tenho feito até agora. Nunca desistir.


E lembrar-me-ei sempre de uma frase que se me apresenta mágica: " Um dia, tudo vai bater certo, vais ver!". As palavras de vida que alguém me disse um dia em tom de sussuro, para eu guardar junto a mim. E é isso, é isto, que vos digo, que desejo. Nunca deixem que alguém vos mate os sonhos, a esperança ou o que quer que seja que vos mova. E se, por vezes, o sol temer em não vos sorrir pensem com força naquelas palavrinhas mágicas


..."um dia tudo vai bater certo"...








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