quarta-feira, março 26, 2003
Estamos em lados errados
E vemo-nos apenas das extremidades opostas
Um do outro
Tu
Afagas-me com uma beleza inacessível e abandonada
E eu
Seco como um pano amarrotado
Não tenho o que te quero dar
E vivemos assim desencontrados
Cada um no avesso insuspeito do outro
Separados por um negrume espesso e vazio
Vivemos assim, e por isso condenados
Alheios ao sangue que escorre nas veias de outro corpo
E mesmo quando por acaso nos encontramos
Nem sequer nos tinge a ligeira suspeição
De que não somos mais que uma
Trágica e maldita coincidência
E vemo-nos apenas das extremidades opostas
Um do outro
Tu
Afagas-me com uma beleza inacessível e abandonada
E eu
Seco como um pano amarrotado
Não tenho o que te quero dar
E vivemos assim desencontrados
Cada um no avesso insuspeito do outro
Separados por um negrume espesso e vazio
Vivemos assim, e por isso condenados
Alheios ao sangue que escorre nas veias de outro corpo
E mesmo quando por acaso nos encontramos
Nem sequer nos tinge a ligeira suspeição
De que não somos mais que uma
Trágica e maldita coincidência
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