<$BlogRSDUrl$> Meu humor atual - i*Eu

segunda-feira, novembro 11, 2002

Continuo a olhar para ti com o mesmo carinho de há 3 ou 4 anos. As coisas mudaram, é certo, mas o primeiro amor não se esquece nunca. Passa, mas não se esquece. Se (ainda) namorassemos faziamos hoje 4 anos de namoro. Não sei por que me lembrei mas acho que foi ao escrever a data no sumário de Sociologia. Deixei cair um sorriso nostálgico e desenhei um coraçãozinho no caderno. Não devo ser normal...obviamente que não faria sentido estarmos juntos. Tu não te importavas... mas eu...acho que cresci mais depressa do que tu. Foste ficando para trás. Muitas vezes te fui dizendo que tinha imensa pena de não gostar de ti, como tu de mim. E continuo a dizê-lo. Nunca duvidei que gostasses de mim como apregoavas a toda a gente. A inocência da nossa idade fazia do nosso amor ( será amor? ) a mais bonita história. E ainda hoje lembro claramente os teus carinhos e os sorrisos sem pressa. E das flores no cabelo e das tardes na piscina. O que mais me fez falta foi, sem dúvida, o acordar ao som da tua voz. Os hábitos tornam-nos prisioneiros da nossa vontades. Sim, eu gostava da preocupação que tinhas comigo. Gostava de saber que ia ter uma festa ao acordar. Viver a vida em festa sabe bem. Dizias que a minha voz era ainda mais melodiosa logo pela manhã ao acordar. Acabavas sempre a dizer que eu era a tua razão de viver e fazias-me prometer que jamais me esqueceria de ti. Prometido é devido, ensinei-te eu. Nunca me esqueci de ti apesar de tudo ( tu sabes ao que me refiro). A culpa não é, nem foi, tua ou minha. Foi dos outros, de todos os outros á nossa volta. Mas tudo acontece por um qualquer motivo exterior a nós e, na maior parte das vez, por uma boa causa. Foi o nosso caso. Foi muito melhor assim. Acho que nos acabariamos por cansar um do outro. Duas pessoas tão parecidas... tu sabes. Hoje sentamo-nos nos lugares apostos da sala e nunca nos olhamos. Cumprimentamo-nos e fica sempre o constragimento no ar. Sei que ainda me te curaste de mim, hoje não pensas em suicidar-te e comes como "gente grande". Foste o meu primeiro amor e a minha grande preocupação. Hoje sorrio ao pensar em ti e ao saber que consegues viver sem mim. Obrigada.
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